domingo, 14 de junho de 2009

Amei-te

Quando te vejo, o tempo vira estátua,
O crepúsculo estica tua visita nesse mundo medíocre.
As estrelas renascem com seu brilho ofuscante.
A lua avermelhada resplandece
No seu olhar pacato, em direção ao límpido céu.

Amei-te na profunda dor melancólica
Amei-te em segredo com a lua
De encontrar-te somente em sonhos,
No delírio das noites febris.

Esmorecido pelas murchas flores
Pernoito nos lírios dos campos
Para trazer-te um punhado de alvas rosas.

Meus olhos anseiam-te
Feito às estrelas
Cobiçando o apagar dos clarões dos círios.

Amo-te em todas as poesias utópicas.
Amo-te nos dúbios martírios
Nas deleitas incansáveis
Nos delírios de lençóis amarrotados
Pela impaciência de dias comuns.

Pablo B. da Silva

Um comentário:

Anônimo disse...

meu amigo anjo irmão....

eu ameiiiiiiii essa poesia;me identifiquei tanto com ela rsrsrs...continue assim me matando de orgulho!

bjos amo

Tahiana Rover