
Perscrutam o som de gotas d’água
Numa gruta sub-húmida inabitada.
Idéias fixas percorrem pelos corredores dementes
Pernoitando a turva alienação
De pseudointelectuais.
Os fantasmas povoam
Os sorrisos falseados
Pela constância quotidiana
Do senso comum.
A auto-sensura tramita
Nos meus pensamentos,
E reflete na acorrentação
De palavras mesquinhas e supérfluas.
Oh mata-me depressa!
Meu corpo não resiste nesta democracia
Coberta por panos conspurcados,
Onde o único grito de iniqüidade
Que se ouve, é do ditador de devaneios.
Pablo Silva
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