sábado, 25 de abril de 2009

Lúgubre

Lanço-me aos passos na areia do mar, sentindo
A brisa me levar para o mergulho no vento
Com a clareira da vigorosa lua cheia.

Em plena dança vertiginosa
Num ritmo alucinante
A chuva indo a encontro ao chão conspurcado
E as nuvens negras aluindo em trovões furibundos.

Na culminância da montanha
Dedilho num violão mudo
O cântico mavioso
Proclamando assim, o insolente adeus.

Ao surdir as nictagináceas
Veraneio até abeira do horizonte
Para execrar minha quimera medonha
Acalentando no meu jardim de crepúsculos.

Pablo B. da Silva

Nenhum comentário: