
A brisa me levar para o mergulho no vento
Com a clareira da vigorosa lua cheia.
Em plena dança vertiginosa
Num ritmo alucinante
A chuva indo a encontro ao chão conspurcado
E as nuvens negras aluindo em trovões furibundos.
Na culminância da montanha
Dedilho num violão mudo
O cântico mavioso
Proclamando assim, o insolente adeus.
Ao surdir as nictagináceas
Veraneio até abeira do horizonte
Para execrar minha quimera medonha
Acalentando no meu jardim de crepúsculos.
Pablo B. da Silva
Nenhum comentário:
Postar um comentário