
Lúcia afirma que “a atitude da universidade é muito truculenta”, portanto, a maioria das reuniões da APUC com a reitoria, ou sua comissão de negociação, é fomentada como “arrancadas”, sempre havendo certa indiferença, e uma indisposição para chegar a um consenso nas negociações.
De acordo com a presidenta, em 2007 a carga horária destinada à pesquisa teve uma radical redução, deixando obviamente claro a mediocridade existente com os professores, prevalecendo assim o postulado de hierarquia na UCG. Ouve um recuo de 1800 horas, para 600, onde a mesma deve ser contrabalançada entre aulas teóricas, e pesquisas nos diversos campos de extensão. “Isso é um limitador o outro é que se faz pesquisa sem subsídio, então as pesquisas podem prever gravadores, fitas, viagens”, declarou Lúcia, mas nada é feito para alterar esse agravante quadro de distanciamento e a dura falta de comunicação, e anuência.
A universidade tem “priorizado outras questões, expansão e algumas ações que vão ampliando o poder da igreja mais do que a qualidade da universidade”, declara, portanto existe um abandono da qualidade de ensino, buscando apenas a edificação do capital, ao invés de incentivar formas de produção de conhecimento.
Lúcia explicita que para que todos esses desacordos sejam inviabilizados, têm que existir motivação e integração dos alunos com os professores, para uma luta armada (racionalmente), em direitos e deveres perante a democratização correlata.
Pablo Batista da Silva
Nenhum comentário:
Postar um comentário