
A democracia encontra-se deturpada na fenomenologia do paradigma individualista e da mesquinhez, enchendo os olhos de cobiça numa herança elitista. O Capitalismo está empenhado exaustivamente para a exclusão das classes menos favorecidas, pois estas não têm dignidade de participar ativamente do livre mercado ou do “status capitalis", fortalecendo assim suas artimanhas para elitização de um mundo fixista. A sociedade nem sequer tem opinião própria, a tal liberdade encontra-se conspurcada na culminância da maléfica globalização. Semeiam falsas promessas, promovem a exclusão das classes desfavorecida, leva-os para edificação da fome e da miséria. Ora, o poder é ter.
O capital, monopolizando arbitrariamente sua condição superior, desenvolve sofisticadas artimanhas com o fim de iludir profilacticamente toda e qualquer semente de intenção à edificação de um mundo diferente, com isso, nossa singela sociedade encontra-se nos escalões da base da pirâmide, mostrando assim a deplorável miséria, e a denominação de egoísmo social. Seu fator primordial de livre concorrência gera novos avanços tecnológicos o que provoca uma contradição de efeito imediato, ou seja, o monopólio gira nas mãos dos grandes burgueses, e são esses que vangloriam a acumulação de riqueza para uma diminuta minoria.
Assim, nessa deplorável busca de riqueza, vale indagar tamanha desigualdade que prevalece neste mundo mefítico e maléfico. Cabe a cada um escolher, após a análise de seu íntimo: ou continuar submetido a ordens proclamadas pelo grande poder, ou travar batalhas contra o capitalismo abusivo e a intransigência predominante nesse mundo de bastardos.
Pablo B. da Silva
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