
Da minha boca saem vespas de escuridão
Que murcham as magnólias negras lançadas sobre meu caixão.
Debruço-me num arranjo de sabedoria
Que alucina minha melancolia,
Amargando meus lábios esbranquiçados
Na neurose da insanidade.
Meu eterno sentimento anuviado
Desnorteia-me para longe dos montes belos.
E junto ao crepúsculo
Afogo-me nos males do dúbio mar
Delirando no febril semblante
Que me ludibria
Na caminhada errante.
Pablo B. da Silva
Nenhum comentário:
Postar um comentário